Governo reduz o emprego de processados e ultraprocessados na merenda das escolas públicas

  • 04/02/2025
(Foto: Reprodução)
Em 2025, prefeituras e estados poderão gastar no máximo 15% da verba para merenda com a compra de alimentos processados ou ultraprocessados. Em 2026, a participação desses itens será de, no máximo, 10% da alimentação servida nas escolas públicas. Governo reduz o emprego de processados e ultraprocessados na merenda escolar O governo vai reduzir o emprego de alimentos processados e ultraprocessados na merenda das escolas públicas. O Brasil tem 40 milhões de crianças e adolescentes na educação básica em 150 mil escolas públicas. Segundo a resolução, em 2025, prefeituras e estados poderão gastar no máximo 15% da verba para merenda com a compra de alimentos processados ou ultraprocessados. Antes, o percentual era de 20%. Em 2026, a participação desses itens será de, no máximo, 10% da alimentação servida nas escolas públicas. A resolução também trouxe uma informação nova: a recomendação de que as escolas não comprem alimentos ultraprocessados. A comida processada é fabricada a partir de comida in natura com adição de sal, açúcar ou alguma outra substância de uso culinário - como os legumes na salmoura, o extrato de tomate, a carne seca e os peixes enlatados. Já os ultraprocessados precisam de mais etapas e mais ingredientes - além de sal, açúcar e gorduras. São, por exemplo: achocolatado, biscoitos, barras de cereal, macarrão instantâneo, salgadinhos e refrigerantes. Governo reduz o emprego de processados e ultraprocessados na merenda das escolas públicas Jornal Nacional/ Reprodução Em 2024, o governo repassou R$ 5,5 bilhões a estados e municípios para a merenda escolar. Pelo menos 30% do total tinham que ser direcionado para a compra de alimentos da agricultura familiar. A mudança na merenda servida em cantinas vai ajudar a melhorar o cardápio e enfrentar uma situação preocupante: de acordo com o Ministério da Saúde, a cada sete crianças brasileiras, uma está com excesso de peso ou obesidade. Lorran Abrantes é nutricionista responsável pelo cardápio nas escolas estaduais de Goiás: "A maior parte do tempo, o menino está na escola. Então, é o lugar para ele formar hábitos saudáveis e para que eles funcionem como multiplicadores desse conhecimento, para que levem para casa, para o pai, para a mãe, para o coleguinha que não está aqui na escola”. "É bom o lanche daqui, ajuda as crianças a terem mais saúde, tem vitaminas e outras coisas que ajudam a saúde”, diz a estudante Lavínia Botelho, 11 anos. LEIA MAIS: Consumo de alimentos ultraprocessados custa R$ 10,4 bilhões por ano à saúde e à economia no Brasil O que a maior revisão de estudos sobre comidas ultraprocessadas revelou O Assunto: A nova cesta básica e o cerco aos ultraprocessados

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/02/04/governo-reduz-o-emprego-de-processados-e-ultraprocessados-na-merenda-das-escolas-publicas.ghtml


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